Doenças

Os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus podem transmitir até 23 diferentes arbovírus. Até o momento, já foram identificados nove deles no Brasil. Além de doenças como Dengue, Chikungunya, Zika os mosquitos também transmitem febre amarela, Mayaro, Rocio, Saint Louis, Oropouche e encefalite equina.

Atualmente, apenas a febre amarela possui vacina disponível. Portanto, a melhor maneira de evitar a transmissão dessas doenças é por meio do controle do vetor. Uma vez que o Aedes está distribuído em cerca de 98% dos municípios brasileiros, o risco de disseminação destas arboviroses é eminente a médio e longo prazos devido à contínua mobilidade humana e ao aumento do comércio global.

Dengue

A Dengue foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1986. É a mais propagada e conhecida das doenças transmitidas pelos mosquitos Aedes e teve recorde histórico de registros no Brasil em 2015 com cerca de 1,5 milhões de notificações de casos e 843 mortes. Estima-se que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente em todo o mundo, por meio da picada dos mosquitos Aedes.

A Dengue foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1986. É a mais propagada e conhecida das doenças transmitidas pelos mosquitos Aedes e teve recorde histórico de registros no Brasil em 2015 com cerca de 1,5 milhões de notificações de casos e 843 mortes. Estima-se que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente em todo o mundo, por meio da picada dos mosquitos Aedes.

Ocorrências de surtos e epidemias de Dengue têm sido um dos principais desafios na gestão da saúde pública no Brasil e em diversos outros países, principalmente na América Latina. Como ainda não há vacinas contra a doenças, é preciso combater o mosquito, eliminando focos de água parada, e se prevenir com o uso de repelentes e mosquiteiros durante o dia.

chikungunya

A primeira epidemia de Chikungunya, uma doença virótica também transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, foi documentada na Tanzânia em 1952. No Brasil, a doença chegou em 2014 e é hoje um dos pontos de atenção dos órgãos governamentais de saúde.

Embora não seja letal, a Chikungunya tem um custo de tratamento elevado devido às dores e inchaços nas articulações que podem durar meses ou até mesmo anos. Dores de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele são outros possíveis sintomas. Em caso de suspeita de infecção, é importante procurar atendimento médico e não se medicar sem a orientação de um profissional habilitado. O paciente que já teve Chikungunya se torna imune à doença.

Infelizmente, ainda não existe vacina para a Chikungunya e, por isso, prevenir é muito importante. Eliminando possíveis criadouros dos mosquitos, eliminando o acúmulo de água, e utilizando repelentes.

ZIKA

O Zika vírus representa hoje a maior ameaça dentre as doenças viróticas transmitidas pelos mosquitos Aedes. Atualmente considerada uma pandemia, tendo o Brasil como o centro da atenção mundial, o Zika vírus deverá ser a causa de mais 5.000 casos microcefalia em recém-nascidos no Brasil, além de provocar outras doenças neurodegenerativas como a síndrome de Guillain–Barré.

Inicialmente, o Zika vírus é uma doença com manifestações clínicas brandas e rápidas. Cerca de 80% das pessoas infectadas nem sequer apresentam manifestações clínicas. Dentre os sintomas, os mais comuns são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Formas graves da doença são bastante raras, mas podem levar à morte. Por isso, em caso de suspeita de Zika, recomenda-se que o paciente busque atendimento médico e não se medique sem orientação de um profissional habilitado.

Não há vacina para o vírus da Zika. É preciso combater o mosquito, eliminando possíveis criadouros de água parada. O uso de telas nas janelas, mosquiteiros e repelentes também é muito indicado. O vírus é especialmente perigoso para fetos em desenvolvimento, podendo causar malformação congênita como a Microcefalia. Sendo assim, grávidas devem redobrar os cuidados, evitando uma possível infecção. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso de preservativo, pois também já foi comprovado que o vírus da Zika também pode ser transmitido via relação sexual.

Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde – MS/SVS.